Estou sozinha

A minha vida segue sem rumo como um rio que corre sem destino...Tortura de memórias, saudosismo que me consome por inteiro...Estou só, o mundo inteiro está...

Caminho entre dois rios, visionando a foz aonde há-de desaguar, vida que se alimenta de lágrimas e graças e me deixa afogar no caminho que escolhi...Mesmo entre as incertezas, as pedras e o vazio da penumbra outrora azul...E a solidão vem sempre só, sem cor, e uma pitada de dor para me obrigar a viver.

Sem gritos, rasa, casta e sem voz

Joana Sousa Freitas
Enviado por Joana Sousa Freitas em 19/05/2007
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