Desespero...

preciso trocar a candeia dos meus olhos... Tomei emprestado uma nova luz velada de rubra cor, que me roubou o dourado divino, o azul celestial..., Me deixando entregue ao vermelho escarlate que veste as damas da noite! quero me lavar em um lago de paz, me impregnar da luz, transluzente... Luz, que refleti a pureza do branco alvor resplandecente do meu Salvador... Entregue as trevas minha alma se encontra, submissa e triste , como um manjar ofertado aos deuses pagãos... Nunca senti tanta tristeza dentro de mim... Meu coração constrangido de dor, sufoca um lamento nas linhas que escrevo, e busca guarida em um coração que compreenda minha dor... Por isso eu me visto de poesia, pois me valho das lágrimas líricas que se servem de balsamo, que me adormece de novo, na esperança de acordar desse pesadelo chamado, ausência de Deus!

Observadora
Enviado por Observadora em 12/10/2014
Reeditado em 16/01/2016
Código do texto: T4996420
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