Reflexões da esperança...

A cada dia vivemos uma esperança...

Esperança que se manifesta de várias formas...

Ditas de muitas maneiras: palavras, atos, olhares, pensamentos, divagações... Reflexos do sentir, do agir e do pensar.

Em todas elas não faltam à sensibilidade do vivido e não sentido, e do sentido e não vivido, ou, até, da ausência deles e de suas incongruências...

No entanto, não se pode negar que a fragilidade efêmera do presente nos tire a esperança de, por um momento, nos sentirmos eternos...

A eternidade não está na ideia lançada para o além-pós-morte, mas na intensidade do EU-sentido, do EU-vivido e do EU-pensado...

Se acreditarmos na ideia de que somos apenas um, por sermos único e nos tornarmos muitos por fazermos parte de um todo-mosaico, de certa forma, somos eternos, e nos eternizamos ao darmos sentido original naquilo que somos e vivemos.

Nossos passos caminham na esperança de nossas realizações, mas nem sempre damos os passos certos nessa caminhada, atrasando ou precedendo seus resultados...

Todavia, o importante é acreditar e ter a confiança e a convicção de onde se quer chegar... Esse é o primeiro passo.

Nesse passo tentemos não errar, pois, errando-o, corremos o risco de perdermos o compasso da caminhada, ‘a marcha da conquista’, e a possibilidade de termos que optar por desvios de nossos caminhos, de nossos objetivos, de nosso tempo de chegada...

Muitos não acreditarão em você, mas não ligue. Essa é uma verdade que não se pode refutar.

Portanto, não materializemos o sentido de esperança a uma materialidade temporal-cronológica, para também não corrermos o risco de nos decepcionarmos com o tempo frio e imparcial do relógio.

Melhor será lançá-la ao devir-eterno, para que Ela - a esperança - nunca morra e possa renascer a cada dia, renovando em nós a esperança de vivê-la.

Luiz Carlos Serpa
Enviado por Luiz Carlos Serpa em 16/10/2014
Reeditado em 19/02/2017
Código do texto: T5001857
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