DOIDEIRA

Uns goles de uma santa depressão, as ilhas que nos cercam, nos revelam, velhos são nossas historias, sozinhos apenas com nossos sonhos.

Viajo na manhã que o sol não se levanta, uma loucura que meus goles inventam, sou mais eu quando acordo da mentira, levanto mais gente, quando me mostro sem procuras, quando aceito essa condição de ser tão frágil quanto a dor que não sossega, quanto o amor que não se apaga. Tantas noites separam a verdade de uma pura imaginação, da vida ou da morte, que com pouca ou muita sorte, encontra a porta certa para entrar.A gente continua, passo a passo rumo ao certo da dúvida, a verdade de uma possível mentira que nos foi cantada no berço, enquanto crescíamos sob as bençãos da ignorância de uma fé.