A GRANDE MARATONA DO HOMO HABILIS

Após uma inimaginável sequência de transformações, como metamorfoses sucessivas (Sabedoria 19;17 a 20), ao longo de n’lhões de anos, surgiu, ou configurou-se, o Homo Primus, o Homem Primitivo, ainda sem o intelecto, que, assim como todos os outros animais, concentrava-se apenas no atendimento reclamado pelos seus instintos primitivos, relativos à sua reprodução e à preservação da sua espécie. Nessa etapa, o Homo Primus encontrava-se mergulhado no “paraíso da ignorância absoluta”, e ele faz uma jornada de trinta e quatro mil, duzentos e setenta e dois anos (34.272). Após esse percurso, “morre” o Homo Primus e “nasce Adão”, o Homo Habilis (Homem Habilidoso) que “acorda do seu sono profundo” e adquire o intelecto, sendo imediatamente “expulso do paraíso da ignorância absoluta”, pois ele provou do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, passando a fazer uso do seu raciocínio, que lhe confere o mais absoluto domínio sobre todos os outros seres viventes, assumindo, inclusive, a própria administração do Planeta Terra. A partir daí, o Homo Habilis não tem adversários à sua altura, a não ser ele próprio. Ele tornou-se, então, a imagem e semelhança de Deus, pois dentro de si mesmo, ele tem o resumo de tudo: do Bem, do Mal e da sua Natureza. Como Deus!

O Homo Habilis, entretanto, sem nenhum desenvolvimento espiritual, ingressa na espantosa evolução da sua racionalidade, que progride por um período de vinte e nove mil, setecentos e trinta e seis anos (29.736). A partir daí, inicia-se o desenvolvimento espiritual do Homo Habilis, ainda de forma restrita, quando, próximo do final desse período, surgem os Profetas do Velho Testamento, numa trajetória de três mil, novecentos e sessenta e nove anos (3.969), quando ocorre o Pentecostes, e a consciência espiritual se generaliza com o “nascimento” de Jesus Cristo na Mente e no Coração dos homens, e se cumpre a Promessa da Nova Aliança (Jeremias 31;31,32,33). Na sequência da grande maratona, restarão, então, dois mil e dezesseis anos (2016), para que se complete o ciclo de cinco mil, novecentos e oitenta e cinco anos (5.985), ou seja, “três dias e três noites”, o tempo de permanência de Jesus Cristo no seio da Terra (Mateus 12;40), para que a plenitude espiritual seja alcançada, perfazendo uma jornada de apenas sessenta e nove mil, novecentos e noventa e três anos (69.993), prevista em (Isaías 23;17 / Jeremias 25;11,12 / Jeremias 29;10), completando-se uma terça parte de trigo (33,3) e duas terças partes de joio (66,6), conforme Zacarias 13;8,9, relativas ao remanescente populacional de 6,993 bilhões, composto de 2,331 bilhões (trigo) e 4,662 bilhões (joio).

Assim sendo, completou-se a jornada do Homo Primus em 34.272 anos (48,96%) e se completará a jornada do Homo Habilis em 35.721 anos (51,03%), na dupla “peregrinação pelo deserto”, em 69.993 anos.

Mateus 10;26 – Portanto, não os temais; pois nada há encoberto que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido. 27 – O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o de cima dos telhados. Ezequiel 11;25 – Então falei aos do cativeiro todas as coisas que o Senhor me havia mostrado.

Quem tem olhos para ver, veja. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.