AVISO AOS NAVEGANTES

A evolução está presente em toda a Geração Cósmica, em todos os seus integrantes e em todos os detalhes e circunstâncias que se desenvolvem nessa Geração. No que nos diz respeito, temos a etapa do Homo Primus (Homem Primitivo) que percorreu um pouco mais de trinta e quatro mil anos vagando pela terra, como todos os outros animais, sem a clarividência do intelecto. Então “nasceu o Adão”, mediante a explosão do intelecto, que o tirou do “sono profundo” e o isolou dos outros animais, conferindo-lhe a mais absoluta supremacia sobre todos eles, e nessa condição, surgiu o Homo Habilis (Homem Habilidoso), dotado da inteligência e do raciocínio, capaz de suscitar o pensamento, as conjecturas, as quais se transformam em idéias, que geram atitudes ou ações concretas. O percurso evolutivo do Homo Habilis é de pouco menos de trinta e seis mil anos, perfazendo a jornada de setenta mil anos (Isaías 23;17) e (Jeremias 25;11). O estágio relativo à condição de Homo Sapiens está embutido no estágio do Homo Habilis, cujo estágio está destinado a uma minoria, que o adentra apenas como “cartas escritas” (II Coríntios 3;2,3) independentemente da sua atuação racional.

Contudo, a grande questão com a qual nos defrontamos, repousa na pergunta: Quando é que termina o prazo de “setenta anos”? Pois, como está escrito, decorrido esse tempo, certamente receberemos a visita do Senhor que nos “tornará a trazer para este lugar”, (Jeremias 29;10) indicando que será o retorno para um lugar onde estivemos anteriormente?! Apenas para exercícios da mente, suponhamos que o tempo dessa jornada de “setenta anos”, se esgote daqui a um ano e meio, o que faremos? O que significa essa visita tão importante? Qual a sua finalidade? Teríamos que nos preparar? Como? (Convém adquirir uma “veste nupcial”)

Atendo-nos à jornada de aproximadamente trinta e seis mil anos do Homo Habilis, detentor dos atributos do intelecto, ou seja, a inteligência e o raciocínio de que tanto ele se orgulha, podemos indagar a nós mesmos como Humanidade: o que fizemos nesse período? Suponhamos que os acertos constituam o “positivo” e os erros sejam o “negativo” de toda a nossa atuação: então, qual é o “saldo” na nossa contabilidade? Positivo ou Negativo? Na balança da nossa consciência, onde enfrentamos o tribunal da verdade, temos mais motivos para nos orgulharmos ou mais motivos para nos envergonharmos? Em uma escada de quatro degraus, subamos no primeiro degrau e lancemos um olhar para o nosso País. No segundo degrau, olhemos para o nosso Continente. No terceiro degrau o nosso olhar examina os outros Continentes. No quarto degrau olhemos o Planeta Terra, a casa que foi destinada para toda a Humanidade. Que tal? A administração da racionalidade, numa visão ampla, foi aprovada?

Evidentemente, teremos opiniões totalmente divergentes, alguns se concentrando nos aspectos considerados positivos, outros nos aspectos tidos como negativos, e a discussão generalizada terminará sempre empatada, como acontece com as divergências entre os políticos, onde eles sempre não são contra e nem a favor, muito pelo contrário, desde que as regalias sejam mantidas e os interesses pessoais preservados. Mas a realidade é ao mesmo tempo inexorável e irreversível, não se submetendo aos sofismas, sendo ela que determina de forma clara, nítida, inequívoca e insofismável, o verdadeiro resultado do ingênuo e irresponsável jogo do “faz-de-conta”, “me engana que eu não gosto”. Estamos no tempo das definições, e o iníquo está se revelando em todos os espaços do Planeta (Mateus 10;26) (II Tessalonicenses 2;7,8): nos Continentes, nos Países, nos Estados, nos Municípios, nos Bairros e Vilarejos, nas nossas Vizinhanças, naqueles que ficaram por muito tempo escondendo sutilmente a sua verdadeira identidade ética e moral, e também na nossa própria Casa e em Nós mesmos, pois a imperfeição é uma característica inegável da própria Humanidade. (Romanos 3;10)

O regime do “faz-de-conta” ou “em cima do muro” está agonizando (Marcos 9;40) e vem aí o “Noivo” para as “bodas nupciais”, podendo ocorrer a pergunta: .”Como entraste aqui sem teres veste nupcial? Então o Rei ordenou aos servos: Amarrai seus pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”, como em (Mateus 22;12,13).

Precisamos navegar, porque navegar é preciso... Mas muito cuidado, pois os Oceanos e todos os Mares estão muito agitados! Vem aí uma tempestade geral (Jeremias 23;19,20 e 30;23,24) (Provérbios 1;27) e então recomenda-se, como um alerta geral a todos os navegantes, concentrar a atenção nos “faróis sinalizadores” das “orlas marítimas”. Enfim, é o momento culminante para uma rigorosa e permanente revisão, tipo “pente fino”, no âmago dos conceitos mais profundos e mais íntimos, para a remoção de eventuais “resquícios de impurezas” indesejáveis, e que seria bastante oportuna. O tempo urge.

Sabedoria 15;12 – Mas até julgaram que a nossa vida era um divertimento, e que a maneira de viver tinha sido destinada para o lucro, e que importava por quaisquer meios, ainda que ilícitos, adquirir cabedais.