SEM DESTINO

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Um céu azul quase sem nuvens
Uma tarde silenciosa que faz doer
E tantos como eu sempre tão só.
Num misto de tristeza e de saudade
A tarde vai caindo mansamente
E eu viajo nos meus pensamentos
Às vezes tão desencontrados.
A inspiração desliza por entre os dedos
Enquanto eu me confesso solitária
Tentando escrever meus versos,
Versos sem sons e sem destino certo.