NO ONIBUS PARA TI.

Dou-te um abraço, tão sonhado durante anos de sonhos e criações, ilações do coração. Faço-te de dia uma companheira literata, deixo a noite, romântica serenata. O mar serviu de testemunha, o sol de vigilante despertador e a lua, coitada, passou desapercebida, não se abriu a janela, tão pouco a cortina e os únicos sons emitidos, não foram compreendidos ou gemidos de dor ou coisa contrária.Uma primeira vez, um primeiro abraço e a dor do coração não se perpetuou.