UM CERTO QUEJADA
 
Miguel de Cervantes é daqueles escritores único e universais, só se iguala a famosa obra do soldado espanhol W. Shakespeare e Dante, outras comparações só aos clássicos gregos e romanos. Não há livro moderno que tenha exercido tanta influencia e tenha sido tão lido. Aliás Dom Quixote é fundador do romance moderno. Também não dá para ficar aqui tecendo comentários já tão batidos. Mas o fato é que Dom Quixote é um clássico e como clássico tem sempre um sabor de novidade. É como ler os evangelhos sempre há algo novo a compreender. Esses dias andei relendo Dom Quixote depois de alguns anos. E como sempre me deleito com a leitura. Cervantes nada mais é que um gênio. E gênio é gênio. Estava ontem a pensar nesse fato da genialidade. O talento é a habilidade que o sujeito tem de manusear algo muito bem, o gênio é a capacidade de ir além do talento é ser extraordinário estar acima do talento. Mas antes de voltar a falar do livro propriamente, gostaria de falar sobre o homem que deu luz a essa obra magnifica. Miguel de Cervantes teve uma vida atribulada as 21 anos fujindo da justiça viaja até a Itália, lá se lista nos tercios espanhóis, as tropas de elite do império espanhol, participa da Batalha de Lepanto(1571 ) onde os espanhóis e seus aliados vencem a armada turca e onde o soldado Cervantes é ferido na mão e é chamado apartir daí de " El manco de Lepanto". Outra fato marcante na vida  Na volta da batalha seu barco é interceptado por mulçumanos e ele é feit o prisioneiro em Argel por longos 5 anos, essa experiência o fez escrever os Banhos  de  Argel e a Galeteia. Mas a sua obra máxima é sem, dúvia, El ingenioso hidalgo Don Quijote de La Mancha. Se há um romancista que eu morro de inveja, a boa inveja esse é Miguel de Cervantes Saavedra. Sua obra é linda, é poética, é cômica é burlesca. A  metanarritava perpassa toda a obra. Uma história se desenrola dentro de outra história, há algo mais moderno que isso? Sou apaixonado pela cultura espanhola, sua história gloriosa e   trágica, sua rica tradição na pintura e nas artes, enfim, a Espanha é ao lado da Inglaterra e da França e mais modernamente a  Alemanha os polos irradiadores do que chamamos de cultura européia. A Espanha e Portugal inauguraram a Era Moderana. E Cervantes é talvez o autor que melhor representa o "Século de Ouro Espanhol" que coincide com o imenso poderio do Império Espanhol no mundo que teve seu auge durante o século XVI, época das Conquistas espanholas do Novo Mundo, do dominio espanhol de parte da Europa, da América, incluindo o Brasil, partes da Ásia. A  influencia da Espanha foi tão hegemônica que até hoje o hino nacional  holandês faz uma mensão a Espanha. Quando digo que Cervantes é o maior representante do Século de Ouro, não deixo de citar grandes nomes como Franscisco de Quevedo, Calderón de La Barca. Mas sem dúvida Cervantes é o mais importante expoente desse rico perísdo da cultura espanhola. Voltando ao romance o seu herói é um anti-herói, um louco, lunático, um pequeno proprietário de terras que cisma em seguir os ideais da cavalaria. (...)
Labareda
Enviado por Labareda em 18/11/2016
Reeditado em 02/01/2017
Código do texto: T5827005
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