ERROS E ACERTOS

Ninguém se imagina o pior dos seres, tem-se um momento de angustia, de dúvidas, mas não se chega a tanto, pelo menos para a maioria, ser a ralé da espécie humana. Por outro lado, ser angustiado, triste e solitário é cada vez mais a rotina de quem não se livra dos próprios medos, dos próprios erros, mesmo que o tempo lhe ensine que para cada mal um mínimo de acerto simplesmente aconteceu, ou ficou "aprontado" para nascer tão rápido como quem acerta, ou tão fácil como quem erra. A gente acerta rapidamente porque faz geralmente no calor da emoção, o coração com sua mania de acertar, tanto quanto se erra com facilidade, porque acreditamos saber o que não sabemos e erramos logo nos primeiros passos do caminho. Principiando meu pensamento, por mais errado que nos achemos, sabemos que temos nossa cota de acerto, manipulamos, por vezes, nos fazendo de vítima, uma forma de "aceite" por parte dos nossos iguais com tremenda desgraça cometida. Somos mais fracos do que imaginamos e mais fortes do que realmente parecemos ser. O diabo é que somos vaidosos, humanos demais, salvo alguns bons poetas e bondosas pessoas, que ainda sonham acordados, perdemos nosso tempo com nossas vaidades, deixando de acertar tanta coisa simples, que tanto precisamos, ao menos para sorrirmos com um pouco mais de frequência. Tenho certeza, que a sociologia, a filosofia e a antropologia falam disso, como muito mais detalhes e fundamento, mas me atrevo buscar no meu empirismo, fonte para soltar a esmo esse meu pensamento solto, sabe-se lá o porque, de tal liberdade filosófica.