Um "dez" que não se conta

Dez badaladas, nasce o encanto

No décimo dia de doze períodos

Um querer inconsciente, amor não é proibido

Chama que arde no olhar

Inebriante, como o mais belo luar

Dilui qualquer pranto.

Dezenas de dores se vão

Dez cenas lembram que querer não tem chão

Sem contagem, pois, sentir não se mede

São números, dádivas que o tempo concede

Não é algo para sofrer, não fique com sede.

Depois desse tempo, o amanhecer foi de luz

Vontade de ver o amanhã ser melhor

Corações unidos, num total destemor

Tornando mais leve, qualquer cruz.

O futuro não existe, mas se dele eu fosse o senhor

Destemidamente pediria, que este dez

Fosse o mesmo dez, por toda minha vida...

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 10/02/2017
Reeditado em 10/02/2017
Código do texto: T5908057
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