Labirinto
Mãos e amarras
Emaranhado de correntes
Luta e forças oponentes.
Uma parede fria com escrituras
Na clausura, não amarás!
O frio é apavorante, congela as almas
Sem fogo, sem luz
Um abraço repleto de traumas.
É escuro, aqui dançam os corpos nus
Doce labirinto sem Fauno
Acreditem, aqui não há monstros
Mas cuidado com a serpente
Não seja tolo,
Jamais vi um ser tão envolvente.
Não existe consolo, não há inverno mais rigoroso
Que o congelar da própria mente...