Labirinto

Mãos e amarras

Emaranhado de correntes

Luta e forças oponentes.

Uma parede fria com escrituras

Na clausura, não amarás!

O frio é apavorante, congela as almas

Sem fogo, sem luz

Um abraço repleto de traumas.

É escuro, aqui dançam os corpos nus

Doce labirinto sem Fauno

Acreditem, aqui não há monstros

Mas cuidado com a serpente

Não seja tolo,

Jamais vi um ser tão envolvente.

Não existe consolo, não há inverno mais rigoroso

Que o congelar da própria mente...

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 26/05/2017
Reeditado em 26/05/2017
Código do texto: T6009542
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