Lá de baixo vi apenas a luz, penetrando entre as rochas. 
Estava terrivelmente só, numa felicidade sem nome. 
Pés descalços, jeans molhados, grudados no corpo. 
Cara e alma lavadas, pele arrepiada envolvendo o quente coração. 
A chuva sim, sempre foi tudo, sempre foi plena, despojada, despejada sobre qualquer um; e me ofereci a ela na ânsia de que escorresse, confundindo-se com as lágrimas. 
Ela escorria e me sorvia;
Eu lhe sorria...
(Taciana Valença)
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 10/08/2017
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