SOLIDÃO
Ninguém consegue mensurar a dor,
Há tempos nem mesmo a compreendo.
Tem dias que procuro esquecê-la,
Tem dias que ela se faz lembrar,
Tamanha é a intensidade em sua volta,
Que muitas vezes a sinto me levar,
Saber-se vivo embalado pela morte,
Que suplico pela sorte de ir com ela.
Não sei fingir meu sorriso ou nuances de paz,
Nem tão pouco ofertar um amor que não sinto,
Não estou em busca de paliativos,
Ou de muletas amigas e irreais.
Vou assim saboreando o doce veneno,
Das minhas atitudes ilógicas,
Escrevendo para expor meu desengano,
Além dos meus planos que sucumbiram,
Danço nos meus sonhos a libertação,
E acordo para mais um dia de solidão.
Ninguém consegue mensurar a dor,
Há tempos nem mesmo a compreendo.
Tem dias que procuro esquecê-la,
Tem dias que ela se faz lembrar,
Tamanha é a intensidade em sua volta,
Que muitas vezes a sinto me levar,
Saber-se vivo embalado pela morte,
Que suplico pela sorte de ir com ela.
Não sei fingir meu sorriso ou nuances de paz,
Nem tão pouco ofertar um amor que não sinto,
Não estou em busca de paliativos,
Ou de muletas amigas e irreais.
Vou assim saboreando o doce veneno,
Das minhas atitudes ilógicas,
Escrevendo para expor meu desengano,
Além dos meus planos que sucumbiram,
Danço nos meus sonhos a libertação,
E acordo para mais um dia de solidão.