ANTES TARDE DO QUE NUNCA

A Ciência e a Religião nunca se entenderam com relação aos grandes mistérios do Universo, assim como sobre a origem e a evolução das espécies, especialmente sobre a própria Humanidade, muito embora ambas as instituições sejam essencialmente racionais, pois elas são organizadas pelos próprios Seres Humanos, sem nenhuma intervenção transcendental. Aliás, observa-se uma persistente confusão geral, quando se pretende associar as denominações teológicas, (não religiões), como se elas fossem representantes de Deus, a quem, por extensão, se atribuem os seus equívocos, ficando Deus como o responsável pela nossa desordem.

O verdadeiro contraponto da Ciência chama-se Theosophia, cuja representação perante a Humanidade se faz pelo Espírito de Deus, quando este instala a conexão com o espírito do Homem, na eclosão dos insights, ou revelações espirituais. Os racionalistas mais radicais, instalados na Ciência, procuram com toda persistência encontrar argumentos definitivos, que excluam de forma cabal e incontestável a existência de Deus. Nunca conseguirão, pois suas teorias estão encalhadas há mais de um século, sem lhes oferecer respostas definitivas sobre os mistérios relativos ao Universo e à Humanidade, Eles não conhecem plenamente nem o seu Planeta!

Em sentido contrário, ainda que paulatinamente, muitos Cientistas estão deixando as suas convicções extremamente racionais, admitindo a existência de Deus, e de fatores transcendentes, que escapam ao alcance da racionalidade, os quais determinam uma realidade que lhes escapa. O próprio Einstein não era ateu como se pretende insinuar, pois ele acreditava no Deus verdadeiro, aquele que as denominações teológicas não conhecem. Também Isaac Newton acreditava em Deus, como onisciente e onipotente.

“Todos os que estão seriamente envolvidos em pesquisas científicas se convenceram de que uma consciência está presente nas leis do Universo – uma consciência infinitamente superior à do homem”. (Albert Einstein)

“A maravilhosa disposição e harmonia do universo, só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”. (Isaac Newton)

Outros Cientistas também se manifestaram, demonstrando que aos poucos, a própria consciência vai aproximando a Ciência, daquela que é a Ciência de todas as Ciências, ou seja, a Theosophia, o último reduto do conhecimento, que paira soberanamente acima ou transcendente à própria racionalidade. Podemos notar a distância entre a Theosophia e a Ciência, analisando a conclusão do Cientista Robert Jastrow, registrada no seu livro “Deus e os Astrônomos” e que transcrevemos a seguir.

“Neste momento parece que a Ciência nunca será capaz de erguer a cortina acerca do mistério da criação. Para o Cientista que viveu pela sua fé na força da Razão, a história encerra como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância; vê-se prestes a conquistar o pico mais alto; à medida que se puxa a rocha final, é saudado por um bando de *Teósofos que estiveram sentados ali durante séculos”. (Robert Jastrow - Astrofísico) (*no lugar de Teólogos)

O pensamento de Jastrow pode ser confirmado, bastando que os Físicos estudem as obras de Jacob Boehme, que há quase quatro séculos atrás, já sabia o que os Cientistas ainda não sabem. Jacob Boehme lhes diria então, que somos integrantes de uma Geração Cósmica, que se desenvolve num longo processo evolutivo, acelerando-se progressivamente, incluindo a nossa própria evolução. Temos as promessas (Mateus 10:26,27) e (Eclesiástico 16:25), de que nada ficará encoberto, e que “todos Me conhecerão” (Hebreus 8:8 a 13) e (Jeremias 31:34), cujas promessas estão sendo cumpridas nestes últimos tempos.

Além das conclusões do Astrofísico Robert Jastrow, podemos registrar também o pensamento de *Max Tegmark, conforme artigo publicado na Revista Super Interessante de outubro de 2011, sob o título “Seu destino está traçado. Pela física”.

“Para mim, nosso passado, nosso presente e nosso futuro já estão decididos, e não há nada que possamos fazer quanto a isso”. *Max Tegmark – Cosmólogo sueco, professor do MIT- Massachusetts Institute of Technology e diretor científico do Foundational Questions Institute.

Podemos registrar ainda o pensamento de Francis. S. Collins, Diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA e ex-diretor do Projeto Genoma Humano:

“Descobri que há uma harmonia maravilhosa nas verdades complementares da fé e da ciência. O Deus da Bíblia é também o Deus do genoma. Deus pode ser encontrado na catedral e no laboratório. Investigando a criação incrível e majestosa de Deus, a ciência pode na verdade ser uma forma de louvor.”

Também o matemático e engenheiro elétrico Charles Proteus Steinmetz (1865-1923) nos deixou o seu primoroso pensamento:

“A mais importante descoberta e desenvolvimento dos próximos anos vai se dar na esfera espiritual. Existe uma força, e a história mostra isso muito claramente, que foi a mais importante no desenvolvimento do homem e, no entanto, nós temos apenas brincado com ela e nunca a estudamos seriamente como fizemos com as forças da natureza física. Algum dia, as pessoas vão aprender que coisas materiais não trazem felicidade e que são de pouca serventia quando se trata de fazer homens e mulheres criativos e poderosos. Então os cientistas do mundo vão destinar os seus laboratórios ao estudo das forças espirituais. Quando esse dia chegar, o mundo vai ver mais progresso numa só geração do que nas últimas quatro.”

Podemos ainda mencionar Nicolau Copérnico, Francis Bacon, Johannes Kepler, Blaise Pascal, Galileu Galilei, René Descartes, Michael Faraday, Maria Mitchell, Louis Pasteur, Max Planck, Georges Lemaitre, Fabiola Gianotti, Werner Heisenberg, entre outros, todos renomados Cientistas, que se integraram à espiritualidade.

Diante destas circunstâncias, os persistentes adeptos da mais radical racionalidade, deveriam considerar em suas reflexões, quais seriam os motivos que orientaram as convicções teístas de pessoas dessa envergadura intelectual, pois não se tratam aqui dos “cristãos históricos”, pessoas simples e humildes, iludidos facilmente pelas astutas denominações teológicas, das quais eles se tornam valiosos contribuintes. Estamos nos referindo a pessoas com profundos conhecimentos científicos que não se deixaram iludir pela astúcia da sua própria racionalidade.

Na verdade, estão todos, agnósticos, ateus, racionalistas, descrentes, materialistas, céticos, idólatras, ou quaisquer equivalentes, extremamente ansiosos para encontrar as respostas para as mais profundas e complexas indagações que povoam a sua imaginação, sejam sobre os mistérios do Universo, sejam sobre a nossa própria existência, ou sobre o sentido de todas estas circunstâncias. Onde está esse tesouro?

Lucas 17:20,21 – Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: Está aqui ou está ali, porque o Reino de Deus está no meio de vocês”.

I João 2:27 – Vocês receberam de Jesus a unção que permanece em vocês, e já não têm necessidade que alguém os ensine; pelo contrário, como a unção dele, que é verdadeira e não mentirosa, lhes ensina tudo aquilo que Jesus lhes tinha ensinado, permaneçam com ele.

Finalmente sabemos onde está o tesouro, mas como nos apossarmos dele?

João 1516,17 – “Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome. O que eu mando é isto: amem-se uns aos outros”.

Como se vê, o tesouro é um presente de Cristo, portanto uma dádiva de quem o oferece espontaneamente. Resta-nos envidarmos todos os nossos esforços, para estarmos entre aqueles que poderão ser presenteados. Talvez seja conveniente iniciar, procurando estabelecer contato com a Virgem Morena chamada Sophia! Sim, isso mesmo, aquela da Cabana! Feliz jornada para todos.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 12/09/2017
Código do texto: T6111912
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.