Amanhecer

A luz estava rompendo o véu

Os olhos, marejados e embriagados

Não era possível definir o tempo

Afinal, ainda há tempo?

A tal temperatura não seria destempero?

Infrutífero líquido amargo

A um passo do desmaio

Os pássaros em sinfonia de atormento

E tudo era passageiro

Restava eu, deveras sonolento.

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 07/10/2017
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