Quem ama busca no outro o que lhe falta
“Imagine que o ser amante também ama, porém, não sabe a quem ama por não perceber que ele se vê no seu amante como num espelho: junto dele esquece-se longe deseja-o.” (Platão)
Isso caracteriza uma simetria tão perfeita que quem ama não percebe que no outro deposita o que lhe falta, tentando atrair para si o que já se tem, enquanto o outro, vazio do próprio ser ao seu ver espelha o amor que se busca. Mas, como se buscar uma coisa que já se tem? Sendo assim, seria melhor ser narcisista e se poupar das intrigas de querer encontrar no outro o que já está em si, não se embriagando com o néctar de uma perfeição contraditória, o amor propriamente dito.
Objetivo: Entender que o amor próprio é necessário para o processo de amar o próximo.