ESPERA

Espera, só um minutinho...

Nalguns povos mais, noutros menos;

Contudo, por quase todos os lados, e de a muito

Tem sido assim, não – Só um minutinho...

Na real esperaram-nos durante nove mês.

Mas, irrefutavelmente, é também verdade que alguns

Aventuram-se precocemente, marcando lugar no mundo primeiro;

Contudo, a posteriori, igual submeteram-se, e esperam...

Assim é que se modela e modula-se a espera.

Neste então, se contextualiza o desenvolvimento ou progresso

Envolvendo de um tudo a todos, ínterim de semeaduras e colheitas

No qual todos são semelhantemente cativos dos ditames da espera.

Em suas tramas de uma maneira ou de outra uns quantos

Se esquecem que também estão igualmente como os demais...

Indiferença que vai de encontro, tornando a espera em sentença,

Entretanto, a benevolência indo ao encontro balsamifica o apenado.

– Acalma-te,

Mantém a tranquilidade, paciência,

E se me permites, eis-me, aqui, aguardo contigo.

Definitivamente, o que é a espera?

Não sei se pode, mas, apenso que,

Seja ao mesmo tempo premissa e dilema - se assim não for,

Talvez possa ser apenas um momento singular ou

Uma pausa Criativa, por assim dizer, com fim quem sabe, de oxigenar à fadiga ou

Preliminar de exercícios mais finos, com a oferta de se perceber a si mesmo ou

Um viés necessário e didático, que possibilita a compreensão do há ao derredor.

Para além - Quem pode assumir,

Que não seja, único e exclusivo medicamento de efetiva – Eficácia.

Para quem, e, se nada disso lhes cabe. Por suposto, todo o exposto, claro...

Não passa senão, entre tantas, da mais simples – Perspectiva.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 30/11/2017
Reeditado em 03/12/2017
Código do texto: T6186674
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