Quando o coração toma um rumo
Quando da obviedade de uma perda, cabe ao coração, mais oco do que nunca , assentir à lógica dos fatos e bombear bom senso, trespassando sangue novo pelos próprios vasos até que este chegue, renovado, às artérias...
Boa sorte nas mudanças! Deseja o bom e velho músculo, jamais tão perpassado por tamanha dor, contudo, pairando acima das tristezas, mesmo lúrido pelos fatos: aqueles outros voos, notadamente alçados, a lhe desestabilizar um pulsar pleno...
É sangue que precisa circular!
São safenas a serem cuidadas. É o sentir e o prosseguir bombeados para se viver da melhor forma possível. Mesmo que a saudade entupa artérias e veias, dia a dia - a começar pelas manhãs silentes a lhe sufocar dentro daquele peito...