Complexos (Humanus est)

Há tantas pessoas que simplesmente não se atêm ao valor que possuem: intrincadas, seja por qual motivo forem, não conseguem acreditar que carregam consigo algo de bom (ou mais que isso), que atraia positivamente outras – seja no âmbito que for...

Como seria bom se todos tivéssemos o mínimo de consciência de nossos atributos – principalmente os que suplantam o físico, um engodo dos maiores...

Há belas figuras, adornadas por corpos comuns, ou até desproporcionais à tamanha aura de beleza etérea, ou inteligência sedutora, elegância no portar-se, educação no trato com o outro...

Da mesma forma, há exemplos de plasticidade impecável, mas que denotam uma frieza emocional, uma feiura existencial tamanha que não há bons olhos que lhe escusem do mau gosto (est)ético...

Os que possuem ambos os atributos, esses, que os valorizem! Porque, independente do agrado que suas atitudes e presença física possam causar, é de prudente valia que se lembrem de que o segundo é efêmero no quesito estética, se o humano não for bem alimentado e, o ético, constantemente refletido...

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 12/01/2018
Código do texto: T6224284
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