Retirará meu caule para fazer-me papel para teus poemas?
Retirará meu caule para fazer um sofá trepadeira?
Retirará meu caule para exibir sua gula ou um novo criado tão domesticado que chega a ser mudo?
Me podará os galhos para que consiga ver melhor a margem do
Lago, que é só olhar para o
Lado e verá.
Podará minhas raízes para que eu não tenha como me manter forte, que não posso consultar o
Nordeste de onde eu vim?
Trepará em mim e me roubará assim os meus frutos da resistência aos frios ao calor ou qualquer outro evento da natureza promoter?
Inventastes agora óculos de grau, sapatos de pau, bolsas de folhas.
Porque me desmonta e remonta toda?
Aos ventos que me balançam eu conto o porquê não caio, e se caio hei de levantar.
A mãe terra pediu para avisar.