Solidão
Sou como um viajante sem rumo
Uma folha de arvore em pleno outono
Estou tao triste sozinho
Pelas noites escuras na rua
Com o peso da morte me acompanhando
Seria eu um grande azarado?
Ou perturbado pelos meus pensamentos?
Talvez eu seja um grande sabio
Por nao ter a companhia de gente duvidosa ao meu lado
Ao nascer fui batizado como Eusébio
Pra sociedade,um piedoso
Mas me vejo misterioso
Certas vezes me perdi em vida
Me senti tartaruga em terra de coelhos
Mas como ja diz a fábula
No final,cheguei primeiro
Na familia,eu sou estranho
Na escola,nerd ou esquisito
Me sentia mesmo diferente
Ja sabia que ninguém entenderia minha mente
Nunca esperi por isso
Mas comecei a ser meio deprimente
Sozinho em casa,adoro pensar
Viajar,passear...
As vezes pra mim ate mesmo dança
Apenas dentro da minha cabeça
Minha cabeça que é como um museu
Guardo tudo que acho incrivel
Meus pensamentos,eu provo são meus
O como?isso acho impossivel
Passei a ser invisível
Visível so a mim mesmo
Eu sou o mais importante
Quando eu paro diante do espelho
Uma corda eu vejo no teto
Meu reflexo me acha esperto
Minha mente me faz ir pra perto
Toca-la me deixa assustado
Um altar estava montado
Como um palco para o show de um homem só
Como toda minha vida estive sozinho
Este foi um momento de amor e carinho
Eu no altar
A corda do teto enrolada em meu pescoço
Ao meu reflexo eu me confesso
Perdao a mim mesmo no fim eu peço
Entao faço o meu show
Com minha morte
Foi um sucesso