manuel_bandeira_quero_a_delicia_de_poder_sentir_as_cois_l7jmmmv.jpg

   Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu no Recife  em 19 de abril de 1886, faleceu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1968 e   foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor. 
   
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna   brasileira, sendo seu poema "Os sapos"   o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922 .
   
Juntamente com escritores como  João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Cardoso, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.
   
No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos). Foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro.
   
Em 1903 terminou o curso de Humanidades, a família se muda para São Paulo onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose  em  1904).
 
 Para se tratar buscou repouso em  Campanha, Teresópolis e Petrópolis  e  com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, quando  permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, e teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard. 
  
Em virtude do início da Primeira  Guerra Mundial volta ao Brasil e ao regressar iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo. Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval".
 
 Em 1935 foi nomeado inspetor federal do ensino. Em 1936 foi publicada a “Homenagem a Manuel Bandeira”, coletânea de estudos sobre sua obra, assinada por alguns dos maiores críticos da época, alcançando assim a consagração pública. 
   
De 1938 a 1943 foi professor de literatura no Colégio D. Pedro II e em 1940 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Posteriormente, nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo do qual se aposentou, em 1956.
   
O estilo de Bandeira é simples e direto, embora não compartilhe da dureza de poetas como João Cabral de Melo Neto, também pernambucano. 
     
A temática de sua poesia envolve o cotidiano e o universal, às vezes com uma abordagem de "poema piada", lidando com formas e inspiração que a tradição acadêmica considerava vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais.
   
Em sua obra de estreia (e de curtíssima tiragem) estão composições poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas e métrica perfeita, na mesma linha onde, em seus textos posteriores, encontramos composições como o rondó e trovas.
   
Manuel Bandeira faleceu  com hemorragia gástrica aos 82 anos de idade e foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no  Cemitério São João Batista. 
                                         

                          *********



(...pesquisa e imagem google...)

 
WRAMOS
Enviado por WRAMOS em 15/10/2018
Código do texto: T6476774
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.