E o gigante, acordou!?
Aguardemos:
Um novo alarme poderá soar em instantes.
Nos últimos tempos, temos vistos manifestos frequentes em que a bandeira do "O Gigante Acordou" é erguida com grande fervor, sob o bradar eufórico de palavras de ordem em defesa de interesses diversos. Ocorre que, na maioria das vezes, trata-se de um blefe, pois o gigante, ao que parece, permanece "deitado em berço esplêndido", e continua "tudo como dantes no quartel de Abrantes".
A última investida, nesse sentido, ocorreu por ocasião das recentes eleições. Por um lado, o gigante acordou em favor do registro da candidatura de um pretenso presidenciável populista preferido. Já, por um outro prisma, o gigante acordou para erradicar a corrupção, e acordou, também, para se opor ao presidenciável tido, por muitos segmentos, como facista, homofóbico, ditador, machista, dentre outros.
É, o sono do gigante, de fato, tem sido muito comprometido! Recordo-me de já o terem despertado devido ao acréscimo de vinte centavos à passagem de ônibus, como também por um percentual de aumento para o combustível, entretanto, enlevado pelo som de estranhas cantigas, falto de atividade e força, ele estirou os membros superiores e inferiores, rendeu-se à inação do espírito e, por fim, acomodou-se, bocejou e retomou o estado anterior.
Aguardemos:
Um novo alarme poderá soar em instantes.