O preço do perdão

É ótimo o mundo moderno, suas facilidades e o conforto no plano material .Mas, sem disciplina e muito entendimento, estamos fadados a desgraça!; melhor a ventura! o sucesso!; não a desgraca : "nem tanto ao céu, nem tanto a terra." pois, a verdadeira felicidade não está nas coisas que, em dado momento, possuímos. O mergulho no mundo material não pode esfriar a nossa alma! Mas, nos cerca as evidências, e, é inevitável..., quanto mais coisas; menos pessoas, vai além de nossas concepções mais refinadas, e, nos revela, o quanto é importante a dosagem certa nas coisas destas vida. Contrariando a expressão :"Desta vida não se leva nada." talvez devamos dizer que, o que desta vida levamos é o que, nela,vivemos. Peça, então, paz! muita paz para negociar certas coisas destas vida; Senão, haverá de render-se ao extremismo... todo cuidado é pouco. .. melhor é seguir dia a dia, com serenidade. A vida, é um pulso! um latejar,periódico, desde o nascimento. Pulsos,impulsos,sinais, símbolos, como os de uma longa estrada. Assim como na estrada, na vida, o que sinaliza os excessos é o respeito, um sentimento muito positivo, que fará, com certeza, toda a diferença. Mas, mesmo assim, é só observar... no final, a condescendência, a indulgência, a superioridade arrogante, paternalista de uns, com certeza, conduzirá muitos outros ao preconceito, a rejeição. Por este motivo, somos uma parte de um todo, no qual reina a intolerância, a impaciência, e, mais uma gama de sentimentos que nos afastam. Que pena! Mas, Por que? Qual a razão?

Seria porque somos capazes de conviver com as coisas, e, não, mais, com as pessoas? É triste! mas, a vida, em todos os seus aspectos, está em xeque! Somos menos felizes! A vida em comum,não importa mais! Ora! " Nem tanto o céu, nem tanto a terra."

Ser feliz era mais, e melhor,quando era por alguém; Agora, buscamos ser felizes diante da posse de alguma coisa, um bem material qualquer, procurávamos por alguém; hoje, procuramos por algo. Alma consumista, só enxerga a matéria, alma insensível, já não se importa com o seu semelhante; valor maior, vê nas coisas. Diante dessa, digamos assim, nova ordem, na qual as pessoas têm pouco ou nenhum valor, como perdoar a alguém, a quem não aprendermos a dar a menor importância? Afinal, depois desse mergulho no mundo material, não se poderia esperar complacência, quando não há tempo nem para olhar ou ouvir o outro,restou nos, apenas, malquerença, sarcasmo, ironia, teimosia, preconceito, rigidez, inflexibilidade, fanatismo e dureza para com os nossos semelhantes. Votemos ao início, pois cabe,aqui, uma pergunta: Para onde foi o ser que nasceu sentimental, comovente, afetuoso, amoroso, apiedado, carinhoso?.... aquele ser que, em tese, fora concebido predisposto a negociar a falibilidade do mundo? O mundo é falho! nós vivemos o resultado da nossa busca, uma busca desenfreada pelas coisas . A procura pelas coisas nos faz desumanos, desleais, desrespeitosos, deveríamos, em razão disso, relega-las o seu real valor e buscar outros valores. Lealdade é tudo! Sem a lealdade de alguém, e, não conheço nada pior, será impossível resgatar os reais valores,ressalvo que a flexibilidade de caráter para acomodar-se aos gostos e vontades dos outros; sem medo de errar,não lhe trará alegria. Ser ríspido, rigoso, implacável no respeito aos seus valores, sem desrespeito aos demais semelhante, não é pecado e lhe trará amigos leais. Contudo, perdoe! pois, a reconciliação faz bem a alma. Perdoe! para poder prosseguir em sua jornada... perdoe! para recomecar... perdoe! para chegar ao que importa...perdoe! principalmente, porque somos falhos ...perdoe! porque precisamos assumir que nem sempre somos sinceros, e para fechar não minta sobre seus sentimentos,seja sincero, se precisar seja claro : " Perdou o lhe para que não fique fria a minha alma."