MINHA TRIBO 1

A esperança! Minha esperança? Está porque nunca foi, sempre esteve em mim. Nunca houve renúncia nem poderia. Letargo não é similar ao abandono. Entre os ares quentes e a outra ausência passam os dias: longos, cinzas e escuros. A esperança não foi vencida. Vive, não morreu. Deixar ela morrer é como suicídio. Eu e ela estamos vivos mesmo que silenciosos, discretos e ocultos. A esperança sou eu. Meu eu represento a esperança que carrego por mim e por outros.