Se dizem, não fui eu.

Dizem e não fui eu.

Que quando acabou se a lei da chibata.

Os que apanhavam.

Já estavam tão acostumado.

Que sentiram a falta.

Do chicote acariciar os seus corpos.

Os gemidos que emitam.

Eram o gozo.

De seus próprios tesão.

Que de um jeito fugaz.

Colocavam para fora

Toda sensação de liberdade e harmonia.

Que vos corriam pelas veias.

Acho eu.

Que na dor e na morte.

Existe tanta qualificação.

Que quando se perde o medo.

Abre se em nossa testa.

A terceira visão.

De que tudo que e aceito.

A de ser ter.

Um tempo de acomodação.

E e ai que mora o perigo.

Na falha dos espaços.

Onde o silencio pode ser eterno.

Procurando o seu vazio.

Atrás de uma própria explicação..

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 02/01/2019
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