REFÚGIO RACIONAL
Turbulências surgem em meu peito. Todavia, nego-me ao ato de ocultação. Exalar tamanha quantidade de borboletas alivia o âmago. Retenho-me ao refúgio do meu pensamento, lá reconheço a sinceridade do meu ser. Sinto cautelosamente onde é o meu abrigo. Idealizo o alcance da emoção e por lá flutuo como uma recorrente sensação de metamorfose racional. RA - ZÃO, repito essa palavra diversas vezes pra discernir as correntes que me prendem. Liberto-me de todo fruto de ilusão. Agora eu já reconheço que não há tempo pra viver em vão.