Diário de Bordo

Sinto minha poesia esquartejada, não consigo culpar alguém se não a mim mesmo, malditas sejam minhas profanas desgraças que fazem com que a pureza das palavras se percam no ar da miséria, cada fragmento daquilo que um dia me tornara humano se dissipou, a partir de agora estou regredindo ao que eu temia.

Rasguei a garganta daqueles que disseram não, e sem perceber aumentei o peso amarrado em meus pés, para só então resolver navegar no mar da discórdia também chamado de sentimentos, naveguei horas,dias,meses e anos até descobrir que se jogar do barco é muito melhor que encontrar a terra dos mentirosos.

Colecionador De Memórias
Enviado por Colecionador De Memórias em 18/04/2019
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