Do nada

Do nada

Vinha

Apenas vinha

Cantando pela estrada

Sem querer saber das paradas

Que obrigatórias que nada!

E cantava

Sob o sol escaldante

Sob a chuva

O dia e a noite

A lua cheia ou minguante

Foi quando surgiu a visão

Ela bem que tentou

Ataque fulminante

Bote certeiro

Ligeiro

Se a estrada

Pertencia à vida

Bem dava para dava para compartilhar. Ademais, não gostava

De embaraços deste naipe

De desídias.

Pois quem sabe a força que tem

Não a usa contra ninguém...

Dorothy Carvalho

Dorothy Carvalho
Enviado por Dorothy Carvalho em 22/05/2019
Reeditado em 23/05/2021
Código do texto: T6653535
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.