Ando sem paciência para melindres (já aceito que cada um é um universo inteiro)
Uma hora a gente conclui que tem coisas mais importantes do que encenar (pra pertencer a um grupo) ou acenar (porque não sou miss e nem pertenço a realeza)
Uma ofensa para quem não descobriu o seu inflado ego, pode parecer tradução de desarranjo. Pra mim, é só uma caricatura mal feita de um desenhista sem técnica.
Já sofri por juízo de valor e depositei na poupança da vida créditos para um futuro que chegou(não tem como pedir pra quem soltou as penas ao vento: busque-as)
A gente faz tanta bobagem antes de entender que tudo não passa de um mal entendido e que, para quem se conhece, juízos externos não passam de mera especulação.
Depois dizem por aí (os invejosos) que aqueles que tem vida fácil tiveram sorte:0
A sorte era um livro bem encapado de escola pública (pai fazia questão por causa do aluno que ia usar no ano seguinte);
era a correria do dia a dia, cujo combustível era família, trabalho, estudo e religião;
era o troco suado (juntado) que virava lanche de faculdade;
era a roupa limpa, mas desbotada (era minha mãe que costurava);
era o querer sem poder e o poder de querer. Este último trouxe o trevo de quatro folhas, mas ele era de 3! (Fake News)
Vida louca é contabilizar as subtrações e fazer das sobras um produto. E do produto um resultado bom, positivo.
Mas e daí se não der (se não deu)? Aperta stop e... Espera o dia seguinte, o mês seguinte, o ano seguinte.
Tudo passa por nós, algumas vezes em nós, mas passa. Inclusive os não me toques.
Ainda bem que pulei de fase! 
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 23/05/2019
Reeditado em 23/05/2019
Código do texto: T6654931
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