Um pouco de mim

Dou risada de coisas bobas e me apaixono por sorrisos. Sim, sorrisos. Adoro quando a pessoa tem um sorriso solto que vem de encontro ao meu. Adoro tirar gargalhadas com minhas piadas bestas e jeito de menino. Quando me sinto confortável, gosto de deixar as pessoas sem graça, pra criar intimidade. Acho que é a forma que eu tenho de me conectar, com sorrisos.

Transbordo sentimentos e emoções. Sinto de forma muito intensa as coisas que vivo, as paixões são abundantes e escorrem pela pele, pelo abraço. Eu não meço afeto e carinho. Quando gosto, eu gosto de verdade. De verdade. Mas essa intensidade também pode ser contrária, também sei me bloquear para nunca mais sentir. Nada. Aprendo a cada dia a usar da razão para equilibrar esse emaranhado de cicatrizes e sonhos que sou. E também a usar meu coração, para as coisas que a mente não lê.

Por ser assim, intenso, eu me doo por inteiro. Sem metades. Sem freio. Sem meias intenções. Sem superficialidades. Eu ofereço carinho, afeto, ajuda. Ofereço aquele bom dia com muitas bençãos e desejos do bem. E também aquele boa noite, como se fosse um beijo na testa a distância, sabe? Pra pessoa dormir bem, descansar e ter um bom sonho. Ofereço lembar todos os dias de detalhes bobos no dia a dia e rir. Eu ofereço alguém pra sempre estar ao lado, alguém pra valorizar cada segundo de atenção.

Mas preciso me sentir seguro pra manter. Preciso saber que sou bem-vindo, que sou querido. Preciso de consideração, de reconhecimento, de reciprocidade. Preciso saber que não sou uma opção, que serei cuidado, que terei empatia. Mas faz sentido, afinal, por quê me jogar no precipício por alguém que não vai me ajudar a voar? Que na primeira tempestade, me deixará sozinho? Sei que sou falho, sei que vou errar. Assim como todo mundo, tenho medos, traumas, chatices, manias...

Sendo assim, eu sempre estou disposto a sentir o amor. Um amor protetor e cuidadoso por quem é importante pra mim. Por isso aprendi a desculpar fácil, a me colocar no lugar do outro, mas é uma coisa bem difícil, esse negócio de empatia. Por isso dou tanta importância. Mas não significa que perdoando, eu vá esquecer. É que meu coração tem espaço só pra coisa boa e as coisas ruins estão na mente. E quando as coisas se misturam, é uma confusão só.

Nesse sentido, eu tenho um coração bom, eu acho. Ele emana palavras boas, conselhos amorosos e abraços apertados. E eu sempre estou pronto pra ouvir e ajudar quando precisam de mim. É só pedir. Eu sinto prazer em ajudar e me doar pra quem eu gosto. Eu realmente me sinto bem em dar conselhos, em dizer coisas que eu aprendi com muita dor e não quero ver meus queridos passarem por isso. Eu tenho um feeling de vez em quando, sei quando alguém não está bem e começo a me preocupar, a saber o que houve, a tentar ficar do lado.

Eu valorizo as pessoas que eu amo. Minhas emoções, meus amores, meus sentimentos são puros. Quando confio, me abro completamente. Fico feliz pela simplicidade das coisas, pelas intenções das pessoas. Eu sou amigo quando você precisa, tento ser boa companhia sempre. E quando não precisa? Estou ali disposto também.

Sinto tudo de forma intensa, tenho um sorriso solto e um coração que atrai. Eu quero fazer rir com piadas sobre mim e te fazer se sentir em casa. Eu quero dar amor e receber amor. Eu quero errar e falhar, e receber amor. Eu quero perdoar, e receber amor. Acho que entre um sorriso e outro, entre uma dedicação e outra, um sinal de carinho e outro, sempre estou buscando esse tal de amor.

Pedro Henrique Miranda
Enviado por Pedro Henrique Miranda em 27/08/2019
Reeditado em 12/11/2019
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