INDAGAÇÕES EXISTENCIAIS
Dentro deste mundo,
Quantos mundos
Paralelos escondidos?
No silêncio do próprio esquecimento,
Quantos gritos
De liberdade sufocados?
No vazio da essência,
O pranto que inunda a alma
É aquele que não transborda
Pelos olhos e escorre pela face...
Face... que face tem a morte?...
Medo? Terror? Ou simplesmente
É uma sombra q adota como face
A nossa incompreensão?
Aos meus limites batizo por matéria.
A fisica me aprisiona em suas leis...
O que há do outro lado da fronteira?
Por que o horizonte de possibilidades
Gela minha espinha?
Talvez minha liberdade
Me aprisione e meu grande temor
Seja , em síntese, a minha liberdade!
Mas a dúvida não me dá conforto
E o medo menos ainda...
Acho que é melhor eu me recolher
Aos cômodos aposentos
De minha ignorância
E tirar meu sono tranquilo.
Minha lucidez, um dia, ainda há
De me roubar completamente o juizo!
(Claudiomar)