Solidão que Pressinto...

Piso ramos secos neste infinito além:

Mora em mim a solidão;

As folhas caiem;

O vento as leva bem longe de ti...

Mito que este inferno habita!

Lá longe o infinito fica:

Soldão que pressinto;

Neste esgar de ramos secos e inertes;

Arrasta-os o vento...

Neste labirinto de ventos agrestes!

Tantas são as dores:

Ramos secos de solidão;

Deserto de ventos mágicos e agrestes;

Magia do além...

Secou todo o amor!

Solidão que pressinto...

Ramos secos neste infinito mágico:

Secou a árvore;

Labirinto sem vida e sem seiva lá longe;

Neste deserto sem coração...

Muitos são!

Os ventos que trazem muita maldição...

11/10/2019

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 11/10/2019
Código do texto: T6766827
Classificação de conteúdo: seguro