Jesus não existiu!

Jesus foi um homem comum, que nasceu, viveu e morreu. Foi crucificado e corpo exumado, mas detalhes de sua vida pregressa não nos interessa por hora.

Jesus não fez milagres mas os conduziu, pois somente o próprio homem pode fazer os milagres em sua vida. Isto é refletivo na parábola “vós sois deuses”, pois ele ajudou as pessoas serem conscientes, transcendendo de uma vida animalesca à uma vida de responsabilidade.

Jesus com suas mensagens que transportaram às pessoas para plena consciência, pois ativava pensamentos reflexivos. Ajudava os homens a controlar suas más inclinações, trazendo ímpetos de amor ao próximo, prospectando a mente humana à civilidade, preparando-os para a comunidade mundial.

Jesus ao compartilhar que “há as várias moradas da casa do pai”, falava em transformar a realidade da sociedade para transcender para um mundo humanitário. Pois dês desta época vinham à tona os conhecimentos científicos interligados, a moral humana começaria a vislumbrar o entendimento complexo da realidade, que ainda hoje ainda não é amparado pela ciência.

Jesus permitiu compreender o reflexo das atitudes ao falar que “jogue a primeira preda quem não tem pecado”, ao demonstrar o aspecto humano de julgar, podendo ser utilizado de forma errônea, mas julgar para habilitar a capacidade de sobreviver e ultrapassar as dificuldades, no qual é necessária para atingir o pleno desenvolvimento. Tanto a inocência é necessária quanto a perversidade, pois desta forma identificará o equilíbrio. Julgar não é para os fracos, mas para os fortes que sobrevivem as adversidades das dores do poder.

Jesus ao pedir para “dar a outra face” era para compreendermos que precisávamos passar por isto, para nossa progressão moral.

Jesus demonstrou que muitos ainda não entendem os reflexos das atitudes ao pedir “perdoa ele não sabe o que faz”. Retomando a consciência moral dos bem aventurados para refletir sobre as atitudes do próximo.

Jesus indicou que o progresso é inevitável para a humanidade, ao dizer que “meu reino não é deste mundo” pois no reino em que vive há complacência.

Jesus alertou aos povos “não vim trazer a paz, mas a espada” pois o caminho é controverso, sendo complementado pela parábola da “porta estreita”, demonstrado que o labor é um dos caminhos de transformação, no qual deixa a mensagem que estabelecer a verdadeira humanidade é uma constante crise com o imperfeito e que o perfeito está por vir pela repetição.

Jesus citou que “não vim destruir a lei” mas cumpri-la, como homem judeu cumpriu todos os preceitos do judaísmo, não menosprezou seus ensinamentos. Trazendo à tona a transposição humana ao verdadeiro advento o coexistir com suas várias facetas. Porquanto a lei como um fenômeno natural deve ser transcendida, contemplando que a verdade não é deste mundo.

Jesus permitiu que os povos possam conviver em sociedade ao expressar “não dê pérolas aos porcos”, pois o próximo deverá obter o que precisam para sua evolução, dotando a humanidade pela responsabilidade moral do plantar coerente e de colher consciente.

Jesus historicamente foi um marco evolutivo para a história mundial. Permeando as mentes nas mais sutis esferas do entendimento, permitindo compreender o homem multidimensional, pois as facetas do desenvolvimento humano estão repletas de abismos. Permitiu perceber os homens como o ser moral do planeta. Preparando-nos para a regeneração humana e para os vários mundos nos quais teremos que viver. Foi polivalente em transportar este mundo que parecia plano e estático, a um mundo global e dinâmico, pois a evolução humana necessita de continuidade. Matematicamente falando permitiu compreender que atitudes humanas podem desencadear eventos de progressão aritmética ou geométrica da evolução.

Jesus, como é “vendido” e seus muitos aspectos, não existiu!

Como Jesus, não criei estas palavras, só fui o mensageiro.