É inegável que, às vezes, dá vontade de silenciar todos os grupos, todas as conversas, todas as notificações, apagar 80% dos amigos das redes sociais, retroceder alguns pontos e dar partida de determinado momento, outra vez.

Inegável também que essas vontades culminam da necessidade da redescoberta ou da busca por uma identidade perdida e tudo o que nasce disso é fragmento das experiências adquiridas e que se relacionam com o fato inegável que consiste no simples ato da vida.

Certas coisas e pessoas são cansativas, uma por não ter definição exata e a outra por não ser verdadeira. E pior que uma coisa que não se define é alguém que não percebe que seu valor está intrinsecamente conectado aos seus atos, palavras ditas, comportamento de um modo geral.

E, como uma fake news, vão se mantendo como verdades momentâneas até que sua essência podre seja exposta.

É muito grande a necessidade de se afirmar em um grupo, em um status e em uma sociedade que olhar para dentro de si dá medo. Para o bem da verdade, tudo o que existe no planeta terra é passageiro, inclusive a essência de mim mesmo. Uma hora tudo isso vai passar! Ah, vai! E a sensação que desejo experimentar é de não ter sido um desses que finge sorrisos, abraços, afagos e amizades sem ter tido o mínimo de empatia, verdade e alegria em compartilhar essa vida que "sou" com qualquer outra pessoa.

A globalização e o advento das redes sociais criaram a falsa sensação de aceitação e de pertencimento, é inegável. Como costuma dizer uma amiga - e aí vai um recado: Não jogue pérolas aos porcos.
Hilton Luzz
Enviado por Hilton Luzz em 21/04/2020
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