O Velho de Novo

Não cabe a mim dizer sobre isso ou aquilo,

Mesmo por que, Sobre Isso e Aquilo,

Por si só, respondem por mim.

Peço então que pare, olhe, ouça e seja atropelado pela locomotiva desgovernada que não tem horário definido de passear pelos trilhos, lotada de palavras ferinas. Navalhas cortantes.

Politichiqueiros

Por compartilhar dos velhos esquemas, o Partido Novo, de novo não tem nada: de novo?

Sem sentido:

Nas prévias das eleições para Prefeito de São Paulo,

o PT em conjunto com seus capangas estão tão perdidos,

Que os pobres desconhecem o Tatto das mãos que lutam sem luva de box em defesa deles.

Sem estrutura:

Embora pregue a invasão de áreas para habitação dos necessitados e descobertos,

o candidato Boulos garante o teto em cima dos tijolos aparentes,

Bem como; o alimento no prato dos esmolados.

Detalhe, fazendo prevalecer o Velho de Novo, a garantia vale, somente se não eleito.

Casulo

Nas avenidas e confluências das grandes cidades, de dentro das barracas e dos esgotos saem gente, cães, ratos, gatos, Omi lobisomem, baratas, calopsitas, maritacas, fraldas freiadas, das quais, nenhum pária se transforma em borboleta; mas em mais um ferroador verme social.

Nichos liquefeitos

A pluralidade do Novo Normal agregou a biodiversidade dos "Estamos juntos e Misturados" em nichos e ecossistemas ecológicos urbanos.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 27/09/2020
Reeditado em 27/09/2020
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