Quem dera

Quem dera eu não dormisse nunca.

De dia me doaria aos herdeiros dos meus princípios.

De noite, como de praxe trabalharia, sem os excessos de notificações me renderia à burguesia.

Aos fins de semana, com o dom de me iludir, amaria!

As 06h em ponto na minha paisagem favorita, meu café, que com tamanha janela de tempo eu mesmo produziria...

Um pouco antes, esse texto eu produziria...