Assistindo "Hakushi"

Há pouco mais de 150 anos (1869), Dostoiévski concluía "O Idiota". Há quase 70 anos (1951), Kurosawa lançava "Hakushi" — literalmente, "papel em branco" — película baseada no romance. Assistindo-a agora, e sem ter lido a novela, emociono-me. Entre a obra literária e o filme, entre o filme e este momento, tempos equivalentes já se hão passado... e a questão fundamental se mantém, inalterada. Ser bom é ser idiota? Contradiz-se, aqui, o que afirmou Sócrates, que "todo mal advém da ignorância"? Ou teria a ignorância socrática um sentido diverso daquele da idiotice dostoievskiana?

Damnus Vobiscum
Enviado por Damnus Vobiscum em 16/12/2020
Reeditado em 16/12/2020
Código do texto: T7136885
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