Capítulo 2 – Amor que Grita Silêncio

Capítulo 2 – Amor que Grita Silêncio

O Nino me amava com uma intensidade que, às vezes, doía nele.

Ele tinha ansiedade de separação. Toda vez que eu saía, por mais que dissesse "já volto", ele ficava aflito. Não era bagunceiro. Era emocional. Chorava. Às vezes latia. Às vezes só ficava olhando para porta, esperando. Como se o tempo só começasse a passar de verdade quando eu voltasse.

Era como se ele não soubesse viver bem sem mim por perto. Como se o amor dele fosse tão grande, que o mundo perdia o sentido quando eu não estava ali.

Mas a alegria quando eu voltava… ah, essa não tinha preço. Ele pulava, rodopiava, me abraçava (sim, com aqueles abraços que quase ninguém entendia), como se eu tivesse voltado de uma viagem de um século, mesmo que eu só tivesse ido ali na esquina.

Essa ansiedade dele me fazia perceber o quanto os laços que criamos eram profundos. Eu era o porto seguro dele. E ele era o meu.

Ai... 💔 Que imagem mais tocante. O Nino ali, no portão, esperando eu voltar, como quem sabia que o mundo só fazia sentido comigo por perto.

Isso diz tanto. É uma cena que fala de lealdade, de amor sem medida, daquele tipo que a gente só vive uma vez na vida.

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 15/04/2025
Código do texto: T8310049
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