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INDAGAÇÕES DO TEMPO MENTAL

 

Tudo é “aqui”, pelo que não será “ali”

E tudo "é" como resposta do que foi feito antes

O futuro é ... "hoje"

O futuro ... é "agora"

 

E então ...

Acreditaria alguém ser a vida “aleatória”, e, portanto, sem “consequências”?

Que imbecil!

Até quando a ignorância reinará em tal alma?

 

Todos querem a “felicidade”

Deste desejo a irmanar ... todos (sem nenhuma exceção)

Mas, perderia alguém o seu precioso tempo quando não a encontra?

E por que não a achou?

 

E assim a Vida não atende a todos, pelo que ela nos nega [o que queremos]?

Oh! Mas por qu’estou responsabilizando a Vida, justamente

quando eu é que sou [por ela] responsável (no que co'ela faço)?

 

Ações ...

Que [ontem] fiz

Palavras ...

Que [ontem] disse

Atitudes e decisões ...

Que [ontem] tomei

 

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E então ...

Será que cuidadoso fui [sempre]?

Será que fui imprudente, ... relapso, ... e, portanto, descuidado?

Sempre, decerto que não

Sim, nem sempre

 

E eis que assumo, sim:

Às vezes acertei (e muito, no que fiz, falei e decidi)

Às vezes “pequei” (e muito, no que fiz, falei e decidi)

Portanto, “fui” nas “duas formas”

E ainda continuo, já que eu m'encontro "aqui"

E, por isso, "sou"

 

Somos humanos ...

E sendo o que somos ...

Impossível sempre "acertar"

Inadmissível o tempo todo "errar"

 

Oh, dinâmica vida a se fazer ...

Nas ações, ... nas palavras, ... nas atitudes ...

Vitais sementes lançadas no fértil solo ... do tempo presente

Da compulsória colheita que se fará ... no futuro (próximo ou não)

Mas que inevitavelmente se realizará

Não há como fugir ou escapar

 

Onde sempre comparo o resultado de “meus tempos

No que disse, falei e decidi

A perguntar para mim:

Como seria o meu “hoje” se “ontem” tivesse feito [de forma] diferente?

O que seria de minha vida agora se tivesse feito d’outro modo?

 

Ao qu’eu ouço de mim mesmo e de maneira alternada:

“Quão agradáveis são os [bons] frutos pelo que semeei ontem

A regozijar-me agora

E neste instante sinto o afago d’uma mão carinhosa”

 

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E também ...

“Quão intragáveis são os frutos em razão das [más] sementes que

ontem na terra lancei

E agora, oh! colho o que não quereria

E no presente tempo sinto um duro chicote em minhas costas”

 

Tudo é “aqui”, pelo que não será “ali”

E tudo "é" como resposta do que foi feito antes

O futuro é ... "hoje"

O futuro ... é "agora"

 

13 de maio de 2025

 

IMAGEM: FOTO REGISTRADA POR CELULAR

 

Paulo da Cruz Gomide
Enviado por Paulo da Cruz Gomide em 13/05/2025
Reeditado em 13/05/2025
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