Como se deve lapidar a Pedra.
No principio era a pedra primitiva, que possuía todos os defeitos e irregularidades.
A pedra estava sendo descartada, por que não fora, devidamente lapidado; ela possuía demasiadamente irregularidades e não possuía uma forma definida como as outras pedras do templo. Enfim, a pedra era rústica, primitiva, mas, possuía algo de magnânimo em vossa origem. A sua descendência pertencia à realeza; portanto as virtudes estavam latentes e prontas para serem aperfeiçoada. Essa pedra, somente, precisa vivenciar um ambiente, capaz de melhorar a sua forma.
Num belo dia essa pedra foi transportada para o templo sagrado e, foi nele que ela observou o seu devido lugar. Mas, para fazer parte dessa grande obra, tinha que passar por uma lapidação. Então, as pedras que já possuíam as suas virtudes, repararam em vossa aparência e decidiram ajuda-la. As pedras aperfeiçoadas começaram contar de uma pedra angular que fora tamanha a sua lapidação que se tornou á pedra triangular, aquela que completava o templo; o templo estava perfeito ou a contento.
Essa pedra angular pertencia á cavalaria real, o mais alto posto da realeza.
Sem alongar demais a lapidação tinha que nascer de dentro para fora e, como a pedra primitiva possuía as virtudes latentes; foi iluminada pelo trabalho com afinco, que levou ela a uma lapidação, passando por todos os graus de aperfeiçoamento que o templo sagrado espera de seus construtores.
A tal lapidação é, mais ou menos, assim, de principio vêm a primeira provação, a pedra deve caminhar pelo caminho do meio, para poder se equilibrar diante das forças astral.
A segunda provação deve aprender ou praticar a olhar para dentro de si mesmo e, com isso aperfeiçoar de maneira que possa tirar as rebarbas das imperfeições.
Em terceiro lugar a pedra, devidamente, lapidada, recebe o nome de companheiro, ou seja, de agora em diante fará parte permanente do templo sagrado.
Esta pedra não só fez parte do templo como se especializou no trabalho voltado para a vida eterna.