Mortos estamos não!

Mortos!?

Que nada, não estamos não...

O pulso pulsa, pula. O coração bate ainda mais forte entre os seios de verão da moça bonita que acaba de atravessar a rua..

Vivos! Sim vivos! Afinal somos exclamativos e proletários num mundo onde ainda se pode sonhar.

Idealistas e libertários lutamos para ser assim sempre e em todo o lugar.

Estamos vivos e presentes no parlamento, nas ruas e avenidas. Diante às embaixadas do mau e nas fronteiras de nossa América Latina.

Poetas! Sim somos poetas. Vivos!

De poesia em poesia, de manifesto em manifesto caminhamos de mãos dadas, de olhos abertos, fibra inabalável, amor infinito e carinho que não se acaba por falta do querer bem.

Morte!? Sim morte!

Morte à violência.

Dane-se os monopólios sobre a vida e sobre a feliz liberdade de viver.

Então faça uma pausa para ver o que esta fazendo.

Respire e continue vivendo!

Guiberto Genestra
Enviado por Guiberto Genestra em 19/05/2008
Código do texto: T996039