SAUDADE DO PAGO

Num tem dia, num tem hora

É sodade que devora

Eita dor que vem depressa

Num tem medida que meça!

Dói no peito, dói a “arma”

E num tem nada que “acarma”

Corta fundo o coração

Inté me dá "afrição"

Então choro o meu lamento

Na viola que eu afago

Sô assim, num tomo tento!

As veiz saio e bebo uns trago

Prá mor de esquecê uns momento

As lembrança do meu pago!

Miriam Panighel Carvalho

(Originalmente publicado no Portal Poético LunaeAmigos@yahoogrupos.com.br)

Miriam Panighel Carvalho
Enviado por Miriam Panighel Carvalho em 26/08/2007
Código do texto: T624741