Esperando a chuva no Sertão

Enquanto a chuva não vem

Pra fazer lama nesse chão,

O sertanejo fica recolhido

Em sua tristeza e solidão.

Seca o brilho dos seus olhos,

A água some do cacimbão.

E o sol que queima sua cara,

Que seca açude e esturrica o Sertão,

Que deixa a terra mais cinzenta,

Matando o gado e a plantação,

Só não seca o verde da esperança

Que sempre alimenta o seu coração.

Poema da amigo Jackson Tavares, adaptado aqui pro Recanto.

Jackson Tavares
Enviado por Paulo Seixas em 05/08/2018
Código do texto: T6410430
Classificação de conteúdo: seguro