Do Inverno

Vejo a chuva dedilhando a mudança

Numa dança das nuvens que virão

É o inverno que entona a chegada

Na calada da noite molha o chão

O riacho correndo, é invernada

Nas calçadas biqueiras, meninada

Saudosos momentos que vivi

E o mato molhado diz ao povo

A saparia cantando, já ouvi

Vem os pingos no rosto, bem de leve

E o frio aquece a esperança

O roceiro ora que a semente

Germine e traga abundância

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 08/07/2019
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