O BRAVO DAS NOITES

Foi num barraco de favela

Que eu pedi tua mão singela

Casamos, tivemos filhos, contas

Mas seguramos bem as pontas

Foi eu que dei pra beber, farrar

Outra donzela fui arranjar

Tu descobristes três meses depois

Ela já estava buchuda de dois

Me espancaste, cuspiste, xingaste

Mas depois, me abraçaste

Me acostumei então ao perdão

Te deixei outra vez na mão

Agora abusei das tuas fraquezas

Vou morar noutro lugar, só pra tua surpresa

Pensaste que tu me mudava

Mas não pretendo mudar. Eu sou bravo!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 18/08/2021
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