Eu pensei que tinha
uma alma de pedra,
e não tinha.
Eu pensei que minha
alma era feita de gelo,
e não era.
De desesperos eu vivi
e me debati. Lutei e
sofri.Buscava um
caminho e, por erradas
vielas, eu O procurava.
Assim, de erro em erro
eu O buscava.
Até que um dia,
estática eu parei.
Em frente a mim
uma larga estrada
se estendeu. Era o
Caminho, era a Luz,
era a Esperança!
Receei, mas uma
vóz doce me chamou
"venha" e eu fui.
Caminhei medrosa
a princípio. Depois,
confiante segui! Esta
era a estrada da vida.
Eu despertei! Deixei
pesadelos, dores,
mágoas,  remorsos...
Oh, embriaguês
de amor.
Oh, doce luz divina.
Oh, paz. Oh, destemor!
Senti a eternidade,
a iluminação...
Vislumbrei o Senhor!


Autoria de minha irmã Nilza, de 90 anos,
 foi publicada na revista católica, O Mílite
de fevereiro de 2.014.