Devoção
Tônica obscura de claro intento,
Faz o doce brilho do convento.
O lúgubre canto da romaria,
Incandesce a alma fria.
Dos santos vêm os paradigmas,
Paladinos e prosas dignas;
Que são os matizes da doutrina,
Ou, o cerco da cândida rotina.
Se há humilhação nos vitrais,
A rendição se dá pelos afrescos,
Na oração que entorpece os mancebos.
Os ritos radiam a fé,
A fé esbanja a emoção...,
A emoção que evoca a devoção.