ABANDONADO
ABANDONADO
Pela rua em pensamento,
Sou atraído num momento,
Por uma criança, só! Em sofrimento.
Num pranto copioso e sem alento.
Paro, sento ao seu lado,
Sinto meu coração apertado,
Abraço-o, encosto sua cabeça ao meu regaço,
Apaziguando o seu pranto abafado.
Já acalmado, revela-me estar abandonado,
Por sua mãe fora na rua deixado,
Desempregada, com fome, o filho foi abdicado,
Acreditando que pelo Divino ele fosse abençoado.
Esse menino por mim é protegido,
Para sua mãe ele é levado,
Com ajuda o amor é reintegrado,
O filho por sua mãe é adorado.
Julgar não é o aconselhado,
Ajudar é o comportamento acertado,
Amar é o que nos foi ensinado.
Assim, pelo Pai. Seremos abraçados!
Ator Eduardo de Azevedo Soares
Guerreiro da Luz – Edu Sol